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Fotos e História


Nesta página alguns lugares que já passei, passo e aconselho uma visita, sejam felizes!


Mosteiro da Batalha




Na vila da Batalha situa-se um dos marcos fundamentais da arquitetura gótica em Portugal. Trata-se do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, assim denominado em cumprimento de um ex-voto do rei D. João I, caso as tropas portuguesas derrotassem em Aljubarrota o exército castelhano, como, de facto, veio a suceder.A construção da obra estendeu-se desde 1388 até às primeiras décadas do século XVI. Abrangeu cinco reinados da 2.a dinastia (somente D. João II não investiu neste monumento) e envolveu uma vasta equipa de arquitetos e mestres de pedraria de grande nível, tanto nacionais como estrangeiros. Este alforbe de artistas formados no estaleiro da Batalha influenciou decisivamente o labor das igrejas góticas espalhadas ao longo de todo o território nacional.Devido à sua enorme escala e ao seu longo período de edificação, podem observar-se neste mosteiro várias fases de construção e de evolução artística do gótico, imprimidas pelos diversos arquitetos. Afonso Domingues iniciou os trabalhos em 1388 e manteve-se à frente das obras até ao ano de 1402. Neste período ergueu-se parte da igreja e o claustro real, dentro de uma gramática do gótico inicial, contido e austero. Mestre Huguet, de origem inglesa, sucedeu-lhe e construiu a capela do fundador, completou a igreja e iniciou o panteão de D. Duarte. Trabalhou até 1438 e apresenta um estilo gótico mais exuberante e flamejante. São de destacar ainda os contributos de Fernão de Évora, que delineou o depurado claustro de D. Afonso V, entre 1448 e 1477, e, no século XVI, Mateus Fernandes, autor das Capelas Imperfeitas.A fachada principal apresenta uma combinação harmoniosa entre arquitetura e decoração, nomeadamente na platibanda rendilhada da cobertura, nos seus múltiplos pináculos e arcos-botantes, para além da composição ogival do janelão central e dos laterais, preenchidos por rosáceas pétreas, e do portal, composto por diversos arcos ogivais aglutinando pequenas estátuas de santos e anjos nas suas arquivoltas, tímpano e intercolúnios.
De planta em cruz latina, o corpo da igreja é dividido em três naves, sendo a central mais elevada e larga que as colaterais, com a cabeceira tripartida. A cobertura é feita por abóbada de ogivas, assente sobre robustos pilares decorados com capitéis vegetalistas. Os multicolores vitrais da capela-mor, obra do século XVI, são de grande importância e têm por temática episódios da vida de Cristo. Envolto por uma luminosidade suave, o seu interior revela-se um ambiente de tranquilidade e de recolhimento.A capela do fundador foi construída por Huguet entre 1426 e 1434. De planta octogonal, é encimada por uma cúpula com abóbada de nervuras que forma uma estrela de oito pontas. Encontram-se neste panteão o grandioso túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre, com os seus belos jacentes adormecidos sobre duplo baldaquino flamejante. Outros túmulos da casa real portuguesa se encontram nas paredes da capela, como são os casos dos infantes D. Pedro ou D. Henrique, ou ainda dos reis D. Afonso V e D. João II.O claustro real, de forma quadrangular e de um piso, é equilibrado e apresenta uma profusa decoração vegetalista e heráldica das bandeiras que revestem a parte superior dos arcos ogivais. Inversamente, o outro claustro real, o de D. Afonso V, distribuído em dois pisos, possui uma menor monumentalidade e uma maior contenção ornamental.
A sala do capítulo é outra das dependências mais destacadas do cenóbio. De planta quadrada, a sua grande cobertura abobadada é realizada por um complexo jogo ogival de nervuras, terceletes e chaves em pedra, característico do gótico flamejante.
Da autoria de Mateus Fernandes, as Capelas Imperfeitas, assim designadas por nunca ter sido concluída a sua cobertura, repartem-se em sete capelas inscritas num octógono, sendo o oitavo lado modelado com um belo portal manuelino. Num claro jogo escultórico de "horror ao vazio", os profusos e exuberantes rendilhados da decoração naturalista manuelina convivem harmoniosamente com a emergente linguagem classicista da janela renascentista, atribuída a João de Castilho.O Mosteiro da Batalha é o expoente máximo da arquitetura gótica nacional, ao mesmo tempo que afirma, simbolicamente, a glória e o poder de uma parte significativa da realeza nacional.
Foi classificado Património Mundial pela UNESCO em 1983.

Fotos: by DonaMallagueta©
 
 
  Palácio da Pena





No alto da Serra de Sintra implanta-se o romântico Palácio Nacional da Pena, rodeado por um ambiente de deslumbrante beleza natural. O palácio foi edificado nos meados do século XIX sobre as ruínas de um antigo mosteiro quinhentista da Ordem de S. Jerónimo, adquirido em 1838 pelo príncipe de origem alemã D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, marido da rainha D. Maria II. Este esclarecido mecenas, amante da arte portuguesa, pretendia restaurar o arruinado mosteiro, mas acabou por reconvertê-lo numa residência de veraneio, de acordo com os planos do engenheiro alemãoVon Eschweg.A conceção deste palácio inspirou-se nas ecléticas correntes artísticas que procuravam recuperar a Idade Média como uma das referências conceptuais, por excelência, do romantismo oitocentista. Von Eschweg efetua uma viagem pela Europa e Norte de África inspirando-se em monumentos alemães, franceses, do sul de Espanha e da Argélia. Amalgamando estas diversas influências com a recuperação das soluções propostas pela arte manuelina do século XVI, este engenheiro concebe aquele que é o primeiro palácio romântico da arte portuguesa.Do primitivo cenóbio jerónimo do século XVI subsistiu parte do claustro e da capela, com o seu magnífico retábulo renascentista, em alabastro e mármore, composição cenográfica preenchida por temas alusivos à vida de Cristo e da Virgem, saído das mãos do notável escultor francês Nicolau Chanterene.Neste surpreendente palácio acastelado, organizado em torno de sólidos e equilibrados módulos arquitetónicos, podem observar-se diferentes estilos de influência oriental e mudéjar nos seus azulejos, portas, cúpulas e minaretes de torres e torreões, mesclado com outros elementos inspirados na arte manuelina, de cariz naturalista. Esta confluência revivalista de diferentes estilos originou criações não menos fantásticas, como são exemplo o monumental pórtico do Tritão ou da janela neo-manuelina, inspirada na original existente no Convento de Cristo em Tomar. As sugestões revivalistas reinventadas prolongam-se no sereno e gracioso claustro forrado com azulejos hispano-árabes ou nos aposentos e salões reais, profusamente decorados com policromas pinturas e azulejos, com os móveis mais elegantes, os serviços de prata e porcelanas mais delicadas e os tecidos de melhor qualidade, criando uma atmosfera romântica e acolhedora de grande intimidade.Serviu o Palácio da Pena de derradeira morada a D. Manuel II, após o triunfo da República em 5 de outubro de 1910, e daqui partiu o último monarca português para um longo e definitivo exílio.Este palácio faz parte de um local classificado como Património Mundial pela UNESCO com a designação Paisagem Cultural de Sintra.
Fotos: By DonaMallagueta©




 Praia da Nazaré




Nazaré surgiu no século XVIII e é constituída por três locais distintos: a Praia, o Sítio e a Pederneira.
A Praia está relacionada com as atividades piscatórias, que hoje em dia estão em crise, tendo levado muitos pescadores a enveredarem por outras profissões.
O Sítio, desde sempre local de refúgio de pescadores contra os ataques de piratas, é um lugar secular de peregrinação e culto ligado a uma lenda que conta que D. Fuas Roupinho, Alcaide-mor de Porto de Mós, gostava de passar o seu tempo livre na Nazaré a caçar e que certo dia foi salvo pela N. Sra. da Nazaré quando o seu cavalo, descontrolado, ia caindo pelo precipício. A partir daí prestou-se-lhe homenagem e mandou-se construir uma ermida em sua memória. No Sítio existe ainda um miradouro que apresenta numa das suas rochas a marca deixada pelo cavalo de D. Fuas Roupinho. A passagem entre a Praia e o Sítio pode ser feita por um elevador mecânico construído em 1889.
A Pederneira foi um dos mais importantes portos de mar dos coutos de Alcobaça, entre os séculos XII e XVI, constituindo um dos estaleiros mais dinâmicos do reino.
Do património cultural surgem vários museus, destacando-se o Museu Etnográfico Dr. Joaquim Manso, com coleções de etnografia, arqueologia, pintura, escultura, fotografia, etc; o Museu de Arte Sacra Padre Luís Nési, que mostra os vários objetos oferecidos pelos peregrinos a N. Sra. da Nazaré; o Centro Cultural da Nazaré com exposições diárias de pintura, trajes e objetos de arte antiga; a Biblioteca Calouste Gulbenkian - Biblioteca Municipal e a Biblioteca da Nazaré.
A nível de igrejas são de realçar a ermida de N. Sra. da Nazaré, que contém a imagem de N. Sra. da Nazaré que dizem ter sido esculpida por S. José e, mais tarde, trazida para Nazaré pelo rei D. Rodrigo no ano de 714. Após a morte deste, a imagem foi esquecida e só encontrada por uns pastores em 1179. É de salientar também a igreja matriz, a Igreja da Misericórdia, a Igreja de N. Sra. das Areias, a Igreja de S. Gião e a ermida de N. Sra. dos Anjos.
Outros locais de interesse são o paço real, o pelourinho, o Forte de S. Miguel ou farol (séc. XVI), a praça de touros e o teatro Chaby Pinheiro.

Tradições, Lendas e Curiosidades
Todos os anos, desde 1995, realiza-se o Festival de Arte Xávega onde se recria uma lota de areia da praia dos anos trinta, com o pregoeiro e a venda do peixe. São também exemplificados os modos como se pescava, como se arranjavam as redes e se vendia o peixe.
O feriado municipal é no dia 8 de setembro.
A nível de artesanato, sobressaem os trajes típicos da população: para as mulheres, blusas de manga curta com renda em cores vivas, as chinelas, as típicas sete saias rodadas, o avental de seda bordado, o lenço sobre a cabeça conhecido por cachané e o chapéu preto; no traje masculino, destacam-se a ausência de sapatos, as ceroulas de escocês apertadas nos tornozelos, calças de "surrobeco" seguras por faixa preta enrolada seis vezes à cintura, camisa de xadrez e barrete preto na cabeça. Para além dos trajes, são de salientar as bonecas vestidas como as mulheres da Nazaré, os barcos em miniatura, as redes e a cestaria.

Economia
O setor de atividade predominante continua a ser o primário, ligado à pesca da sardinha e carapau, ao artesanato e um pouco à agricultura onde se destaca a plantação de cenouras, batatas, couves, feijão verde e outros produtos hortícolas, principalmente nas freguesias de Famalicão e Valado dos Frades.
As principais indústrias estão relacionadas com a transformação de louças ("Spal") e cerâmica.
A terciarização das atividades tem-se virado para o turismo balnear, relacionado com as praias.

Fonte: http://www.infopedia.pt
Fotos: By DonaMallagueta©



Pomarão - Mértola






Pomarão é uma pequena aldeia alentejana situada no concelho de Mértola, freguesia de Santana de Cambas, tendo muito pouca população. Faz fronteira com Espanha e fica situada na encosta, na margem esquerda do Rio Guadiana, junto à confluência do Rio Chança.
Em 26 de fevereiro de 2009, foi inaugurada aPonte Internacional do Baixo Guadiana, sobre o rio Chança, que veio reduzir a distância por estrada à povoação espanhola de El Granado de 140 km para apenas 12 km.
Próximo do Pomarão fica igualmente a barragem do Chança, barragem espanhola utilizada para o abastecimento em água da costa de Huelva, da cidade de Huelva e da sua zona industrial.
Entre 1859 e 1860, a empresa proprietária da Mina de São Domingos mandou levantar no Pomarão uma povoação, armazéns, depósitos de mineral, terminal ferroviário e dois cais de embarque, onde atracavam os navios mineraleiros à vela e a vapor que subiam o Guadiana desde a foz.
Dali partiam os navios carregados com o minério (pirites)que vinha por via férrea desde a mina de S. Domingos, encerrada no início dos anos 70, para a CUF, no Barreiro, e para Inglaterra (por Vila Real de Santo António).
O minério chegava ao porto do Pomarão transportado por uma das primeira linhas de caminho-de-ferro construídas em Portugal (1858), apenas dois anos após a inauguração do troço Lisboa-Carregado.
O movimento do porto era elevado. Em 1864 apresentaram-se no Pomarão 563 navios para embarque de minério.
De referir que era considerado porto comercial, pois fica situado no limite de navegabilidade do Guadiana, com acesso a embarcações até cerca de 4 metros de calado.

Fonte:  http://www.wikipédia.ogr

Fotos: By DonaMallagueta©

Cabo da Roca

O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental. Situa-se na freguesia de Colares, conselho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico. As suas coordenadas geográficas são N 38º46'51", W 9º30'2".
Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local. A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
Na zona existe um farol (Farol do Cabo da Roca) e uma loja turística. Está inserido no Parque Natural de Sintra - Cascais, numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística, sendo muitas as pessoas que o visitam. Ao domingo é habitual a concentração de vários grupos de motociclistas.

Fotos:  Fotos: By DonaMallagueta© 



Monumento aos Descobrimentos



O monumento aos Descobrimentos, mais conhecido como Padrão dos Descobrimentos, está localizado na freguesia de Belém, na cidade de Lisboa, capital de Portugal. Podemos observá-lo em posição destacada na margem direita do rio Tejo e é, talvez, o mais belo monumento em homenagem aos Descobrimentos existente em Portugal.
História
O Padrão dos Descobrimentos serviu com ex-líbris da Exposição do Mundo Português que se realizou em Lisboa em 1940, com o objetivo de comemorar os oito séculos do nascimento de Portugal – 1140 foi o ano em que D. Afonso Henriques ostentou, pela primeira vez, o título de Rei de Portugal. Ao mesmo tempo, comemorava-se com essa mostra os três séculos de Restauração da Independência Portuguesa em 1640 – quando Filipe IV de Espanha e III de Portugal foi deposto do trono, dando-se assim início à dinastia de Bragança.
A Exposição do Mundo Português foi realizada em Belém, tendo-se revelado como um grande acontecimento político e artístico sob o patrocínio de António Oliveira Salazar. A planificação do Padrão dos Descobrimentos ficou a cargo do arquiteto Cottinelli Telmo, sendo depois esculpido por Leopoldo de Almeida.
A estrutura original deste monumento foi uma estrutura provisória que viria a ser demontada em 1958 e substituída por uma nova estrutura de betão e revestimento e esculturas de pedra. A nova estrutura ficou concluída definitivamente em 1960, altura em que se assinalava o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique.
Caraterísticas
O Padrão dos Descobrimentos tem uma altura de 50 metros, medindo 20 metros de largura e quase 46 metros de comprimento. É composta por esculturas de 33 das principais figuras dos descobrimentos portugueses. Mesmo à frente encontra-se a maior escultura deste conjunto, com 9 metros de altura e representa o Infante D. Henrique. As restantes figuras medem aproximadamente 7 metros cada. No interior do monumento podemos encontrar um elevador que conduz ao seu topo, onde se encontra um miradouro que nos dá uma belíssima visão panorâmica sobre Belém e sobre o Tejo.
O terreiro onde o monumento se encontra implantado é uma calçada típica portuguesa, decorada com uma rosa dos ventos e um planisfério em mármore rosa, onde podem ver assinaladas as principais rotas e datas dos Descobrimentos Portugueses.
O Padrão dos Descobrimentos tem a configuração de uma caravela, sendo que as suas paredes verticais simbolizam as velas, acima das quais se podem observar as armas portuguesas daquela época. A porta de entrada do monumento é preenchida pela escultura de uma espada decorada no punho com a cruz da ordem de Aviz, como símbolo da força das armas e da fé cristã.
Mesmo na proa da caravela encontra-se de forma destacada a figura tutelar do Infante D. Henrique, olhando o horizonte. Nas suas mãos ele segura uma caravela portuguesa. Já nas rampas laterais, podemos encontrar uma corrente de 32 figuras marcantes da História de Portugal , ligadas direta ou indiretamente aos Descobrimentos Portugueses.
De um lado encontram-se:
  • o filho de D. João I, o Infante Pedro, Duque de Coimbra
  • D.ª Filipa de Lencastre
  • o escritor Fernão Mendes Pinto
  • Frei Gonçalo de Carvalho
  • Frei Henrique Carvalho
  • o poeta Luís de Camões
  • o pintor Nuno Gonçalves
  • o cronista Gomes Eanes de Zurata
  • o viageiro Pêro da Covilhã
  • o cosmógrafo Jácome de Maiorca
  • o navegador Pedro Escobar
  • o matemático Pedro Nunes
  • o navegador Pêro de Alenquer
  • o navegador Gil Eanes
  • o navegador João Gonçalves Zarco
  • o filho de D. João I, o Infante Santo D. Fernando
Do outro lado encontram-se:
  • o rei D. Afonso V
  • o navegador Vasco da Gama
  • o navegador Afonso Gonçalves Baldaia
  • o navegador Pedro Álvares Cabral
  • o navegador Fernão de Magalhães
  • o navegador Nicolau Coelho
  • o navegador Gaspar Corte Real
  • o navegador Martim Afonso de Sousa
  • o navegador João Barros
  • o navegador Estêvão da Gama
  • o navegador Bartolomeu Dias
  • o navegador Diogo Cão
  • o navegador António Abreu
  • o navegador Afonso de Albuquerque
  • o missionário São Francisco Xavier
  • o capitão Cristóvão da Gama.
O interior do Padrão dos Descobrimentos foi renovado e adaptado na década de 80, passando a ser um espaço polivalente de fruição cultural composto por um auditório e algumas salas de exposição.

Fotos:  Fotos: By DonaMallagueta©



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